Você aí, Analista Social Media. É, você mesmo. Já se deparou com uma vaga em que era requisito básico a capacidade de propor mecânicas para concursos e promoções? Pois é, parece que este será um dos diferenciais na hora de decidir pela disputa de um espaço na área daqui pra frente. Isso tudo por causa da Portaria 422/13, expedida pelo Ministério da Fazenda.
A Portaria causou um rebuliço nas agências de Marketing Digital e não é pra menos. De acordo com ela, ficam mais sérias as regras para concursos culturais nas redes sociais. Na opinião de especialistas em Direito digital, o Ministério desejar colocar ordem na casa para evitar que promoções possam se disfarçar de concursos culturais – o que, de fato, acontecia. Agora, tanto o concurso quanto a promoção precisarão passar pelo crivo do órgão e da Caixa Econômica Federal.
~ Polêmicas ~
Um dos pontos mais críticos do
texto deixa bem claro que, a partir de agora, as redes podem servir apenas como
meio de divulgação de concursos, não mais como plataforma para que eles
aconteçam. Isso inibe, inclusive, aquele péssimo hábito do ‘Curta ou
Compartilhe e concorra’, condenado pelo Facebook (ponto para o Ministério!).
Outra questão polêmica é sobre
datas comemorativas. Hã? Sim, é o que você entendeu, caro colega. Dia dos Pais vem aí junto com as
principais datas comerciais do segundo semestre - e você terá que propor uma
mecânica que NÃO mencione a data. Minha
opinião? Muito bom, pois isso vai forçar mais planejamento de cada marca, mais esforço
de marketing e, talvez, mais ‘valorização’ do nosso trabalho (oremos!).
Além disso, fique atento ao
calendário! O pedido de autorização deve ser feito com 40 dias de antecedência
ao início da vigência da ação e a resposta pode vir em até 2 meses.
Lado B – tente pensar nele
É, pessoal, parece duro, mas quem
vai ganhar com tudo isso é alguém muito importante para a sobrevivência da sua
marca: o consumidor. Ele quem vai ‘falar bem’ da sua empresa quando uma ação
resultar em satisfação e não em críticas por expectativas frustradas.
Vale a pena dar uma olhada aqui
antes de começar a se descabelar à toa, achando que o mundo está perdido (ah! E
para provar ao seu cliente que a coisa é séria!). Deixarei neste post uma reflexão: daqui para
frente, quem quiser ‘enganar’ a Caixa Econômica Federal, vai ser pela conta em
risco (desculpe o trocadilho, mas ele é válido).
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