Vai um seguro de vida aí, freguês?
31 de janeiro de 2008
Aconteceu ontem à noite:
"Boa noite. Aqui é do cartão ****. Estamos ofercendo aos nossos associados um seguro de vida no valor de R$100.000. O Sr. (arghhh) só paga R$ 19,90 por mês e ainda concorre a N sorteios mensais de R$ 5.000 e a um sorteio mensal de R$ 50.000. Pense um pouco e responda. O que o Sr. (de novo?!?!?!) faria se ganhasse R$ 50.000 hoje?"
Ok, bom gancho de marketing, levar para uma mentalização concreta e presente algo que você nunca vai ter de qualquer forma, mas não custa fazer a "vítima" sonhar com isso por um momento que seja, pegá-lo num momento de fraqueza e conseguir a sua adesão - devidamente gravada - por telefone.
Todo o discurso estava correto, não fosse pelo fato da atendente falar numa velocidade impressionante - devia ter outras 597 ligações a fazer naquela noite - e eu escutar aquele ruído de fundo irritante de centenas de pessoas do call center falando ao mesmo tempo. O planejamento foi bem feito, tomaram até o cuidado de ligar para a minha casa e não no trabalho, aonde dificilmente eu conseguiria relaxar e mentalizar um objeto de desejo a ser adquirido com os R$ 50.000. A execução é que falhou.
Assim como no exemplo acima, um site deve se preocupar com que todas as páginas e elementos dentro delas sejam coerentes e falem a mesma linguagem, direcionando o cliente em direção a uma meta pré-estabelecida. Você já olhou seu site por essa ótica?
E, não, eu não contratei o seguro de vida!
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1 comments:
Muito bom o seu artigo. É pura realidade, infelizmente num país onde a cultura do seguro ainda engatinha, estas táticas não são de todo ruim. Pessoalmente sou contra esta abordagem, prefiro o contato pessoal, é mais caro mais moroso, mas a fidelidade do cliente é muito maior.
Carlito de Souza
Corretor de Seguros
Blumenau-SC
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